Sai José, volta Melisa: Professor sai de férias e volta travesti.


Crédito : Arquivo pessoal
Um professor de xadrez da rede pública de Buenos Aires, José D'Oro assumiu, há pouco mais de um mês, que é travesti, e adotou o nome de Melisa em homenagem às ex-namoradas. Ele decidiu assumir de vez a nova identidade após as férias escolares deste inverno e surpreendeu a todos, ao voltar das férias travestido. A história de Melisa foi noticiada nos principais jornais do país, como o La Nación e o Página 12, e entrevistada nas emissoras de TV locais, como a CN23, por se tratar da primeira professora travesti na rede pública da capital argentina. 
Segundo Melisa, sua transição começou há seis anos, apesar de somente nos últimos dias ele decidiu substituir as calças compridas por vestidos e saias e ter os cabelos mais longos. “Nos últimos seis anos, decidi iniciar minha transição. Mesmo usando roupas masculinas, passei a fazer as sobrancelhas e as unhas. E usei roupas mais soltas para que não percebessem meus seios de silicone(...) Tirei a ‘capa’ de homem”, afirmou. 
Identidade de Gênero - Melisa é a primeira a assumir sua nova condição no trabalho escolar. Recentemente, outra professora de Quilmes, cidade vizinha de Buenos Aires, assumiu ser transexual, mas havia iniciado a carreira de mestra com a condição sexual de aparência feminina. O caso de Melisa é diferente, porque ela foi a primeira a mudar a identidade de gênero, após atuar anos como professor e não como professora. 
Para ela, a lei de identidade de gênero que entrou em vigor na Argentina no último mês de junho foi o “broche de ouro” que faltava para que cada um assuma quem é. A lei permitiu a troca de nome nos documentos e tratamento médico para mudança de sexo na rede pública do país. Melisa disse que ainda iniciará os tramites para a mudança de nome nos documentos e que passará a se chamar Melisa Estela D'Oro, mas não fará a cirurgia para mudança de sexo. “Eu sou travesti e não tenho conflito com meu corpo”, afirma. 
Família – Para a professora, o apoio das filhas de 16 e 21 anos, que teve quando ainda usava o nome José D'Oro foi fundamental. Ela conta que as meninas ainda a chamam de “Pa”, que é o diminutivo de Papai, mas que espera que isso mude. “Elas me apoiam completamente. E adoramos fazer coisas de moças juntas, como maquiagem, por exemplo”, disse. 
Sobre a opinião da ex-mulher, ela diz que não a preocupa. “Somos separadas há mais de dez anos. Tenho o apoio das minhas filhas, dos meus amigos e dos outros professores. Só não esperava tanta repercussão à minha decisão”, disse. 
Escola – Melisa dá aulas de xadrez em seis escolas da rede pública da cidade de Buenos Aires, há mais de 20 anos. Para ela, sua principal mudança foi a de ter uma atitude mais dócil com as outras pessoas. “Eu sempre soube quem eu era e, quando era criança, por causa da minha delicadeza, sofri violência de gênero e tive que mudar de escola. Hoje, depois que tirei a capa de homem, me sinto muito melhor comigo mesma”, disse. 
De acordo com a imprensa local, cada escola onde ela trabalha teria comunicado aos pais dos alunos que sua aparência seria diferente depois das férias. Segundo uma mãe de alunos, a mudança de aparência não deve atrapalhar o desempenho profissional. “Ela é uma excelente professora e as crianças têm que se acostumar” disse a mãe de uma aluna. 
Já a colega de Melisa, professora Claudia Araujo explicou a mudança aos alunos por meio de contos para abrir o debate sobre a questão. “As crianças e jovens têm muitos exemplos que veem na televisão. Eles têm muita informação e entendem essas questões melhor que os adultos. Estamos em uma sociedade que muda frequentemente e acho que a decisão de Melisa foi corajosa”, afirmou.

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